quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Os Cavaleiros do Zodíaco: Batalha do Santuário






            Os saudosos Cavaleiros do Zodíaco voltaram neste game, lançado em 2012, no Brasil, para o PS3, mas, ainda não foi desta vez que alcançaram o sétimo sentido no mundo dos games.
Apostando em um estilo beat`m up, semelhante a jogos como o clássico Final fight, porém, com uma roupagem mais moderna,  o jogo veio com uma ideia simples : controle os cavaleiros pelos cenários do Santuário de Atena, as famosas doze casas do zodíaco, enfrentando um batalhão de soldados rasos, até enfrentar o cavaleiro de ouro de sua respectiva casa.



 Os cavaleiros possuem combos variados e os seus golpes famosos estão muito bem retratados. A mecânica é simples, mas, oferece boa variedade. Se compararmos com jogos de estilo parecido, guardadas as demais diferenças, como Devil May Cry, por exemplo, percebe-se que os cavaleiros não têm tantas combinações disponíveis quanto o Dante, mas, a quantidade de cavaleiros disponíveis de certa maneira acaba por compensar o leque não tão grande, embora variado, de cada cavaleiro em particular.
Aliás, os combos são bonitos e fáceis de aplicar, lembrando bem o anime e devo chamar a atenção para o bom trabalho feito aqui: as personalidades de cada cavaleiro foram muito bem introduzidas em seus combos. O perverso Máscara da Morte, por exemplo, possui  um combo onde dá pisões na cabeça dos inimigos e golpeia de maneira mais desleixada, sem muito estilo, ao contrário do Shiryu, que possui golpes mais plásticos e equilibrados em velocidade e força, dignos de um praticante de artes marciais. Hyoga e Camus possuem um estilo mais elegante, enquanto os nervosinhos Ikki e Aiolia golpeiam com mais fúria (aliás, o Aiolia tem um dos combos mais legais do game: uma sequência de socos ferozes e muito rápidos). O Seiya possui um estilo mais rápido, característica própria de sua técnica mais famosa, os meteoros de pégaso.
Outros detalhes foram inesperadamente bem lembrados, como a “defesa circular” do Shun, que possui um pequeno defeito na animação,mas que não chega a comprometer a técnica ou a coreografia do Hyoga e de outras personagens ao carregar o cosmo. 

Nas primeiras horas o gameplay é muito gostoso, mas, vai se tornando bastante repetitivo. Os cenários e os soldadinhos estão muito simples, com pouquíssima variação. Os inimigos comuns limitam-se aos soldados (e às almas penadas da colina de Yomotsu em alguns momentos), e utilizam apenas duas variações de roupa quase iguais, possuindo algumas cores de roupa e tamanhos diferentes. Alguns carregam armas ou escudos também, mas, fica a sensação de que poderiam ter explorado mais o universo dos cavaleiros, trazendo os guerreiros mortos-vivos da ponte que leva a Jamir, por exemplo, que embora apareçam na fase dos cavaleiros negros, anterior à saga das doze casas retradada no game, não desvirtuariam o jogo em nada.
Os cenários pecam não só pela simplicidade, mas pelo fator que mais prejudica o game: o modo missão, que será o mais jogado após o término do curto modo história, se passa exatamente nos mesmos cenários das doze casas e como o sistema de câmera é fixo, o jogador vê sempre os mesmos lugares, pelo mesmo ângulo,  nas mesmas situações climáticas e além disso, os inimigos, mesmo no modo missão, aparecem sempre no mesmo lugar, na mesma quantidade e da mesma maneira, tornando o a experiência um verdadeiro Déja vu.
Já que o modo missão não possui qualquer compromisso com a história, a Namco Bandai bem que podia ter buscado em inspiração nas outras sagas para variar saudavelmente cenários e inimigos. O gigante vilão Dócrates, por exemplo, acrescentaria uma boa variação no gameplay, embora seja uma personagem tapa buraco do anime.
As batalhas contra chefes possuem um esquema semelhante de um chefe para outro, possuindo algumas pequenas diversificações, mas, em pouco tempo, é possível aprender a estratégia básica que funciona contra todos eles, tornando as batalhas muito fáceis.
Os graus de dificuldade, embora valorizem o sistema de níveis das personagens, também contribuem para repetitividade, pois, a única diferença nos modos mais difíceis é que os inimigos tiram mais energia e são mais resistentes aos seus golpes, obrigando o jogador a subir o nível dos cavaleiros em missões de dificuldade mais baixa para só depois encarar as dificuldades maiores, quando as personagens já estirão niveladas ao desafio, tornando tudo igual de novo.
O modo história cumpre bem o seu papel, contudo, as cutscenes são toscas e os personagens possuem movimentos faciais bem duros, mas, todo fã já conferiu os mesmos acontecimentos retratados no anime.

O modo survival ficou bem legal e dá mais sobrevida ao jogo, mas, também poderia ter mais opções de cenários. O online do jogo se limita a um ranking com os scores dos jogadores nas fases, não havendo interação alguma durante as batalhas. Também há um bem vindo e divertido, porém, pequeno modo cooperativo offline, onde dois jogadores devem enfrentar um cavaleiro de ouro e inúmeros soldados ao mesmo tempo. Neste modo, não se percorre os caminhos entre as casas, pulando diretamente para as lutas com os chefes. Uma pena, pois, seria bem mais legal jogar cooperativo em qualquer modo do game. Também fica o sentimento de que faltou um modo versus, inclusive online, ainda que a mecânica talvez não seja tão propícia, o modo certamente agradaria.
A trilha sonora é bacana, e conta com músicas já ouvidas em outros games dos cavaleiros, com destaque para a introdução que conta com a clássica Pegasus Fantasy em alta qualidade. Uma dublagem em português seria o sonho de qualquer fã, mas o game já conta com uma versão com menus e legendas em português, o que já é bem bacana.
Os Dlcs são outro destaque negativo, contando sempre com uma personagem e algumas missões, cada Dlc sai por absurdos R$ 10,99 e são seis no total. Há também um tentador dlc com as armaduras da segunda grande fase do anime, a saga de asgard/poseidon, com uma mudança apenas estética.

As Técnicas dos cavaleiros estão bem retratadas no game.

Finalmente, o game apresenta uma boa experiência com uma excelente jogabilidade, no entanto, a repetitividade compromete um pouco a diversão do game que deixa a sensação de capricho da Namco Bandai em alguns detalhes e desleixo em outros pontos mais básicos. Ë bom ressaltar que o game, apesar dos deslizes, deixa a sensação de que o aperfeiçoamento desta fórmula em futuras versões poderia resultar em um grande game do estilo.
Se você é fã dos heróis da década de 90, assim como eu, e curte a pancadaria desencanada dos beat’m ups o jogo com certeza vai divertir, embora ainda não faça jus à sua série de origem, mas, se não curte nem uma coisa, nem outra, passe longe do game.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Guianálise Twisted Metal - Parte 2



Confiram a segunda parte do guianálise.

As minúcias fazem a diferença

Em twisted Metal, embora o esquema de jogo seja bem simples, para se tornar um vencedor, é preciso estar atento aos mínimos detalhes. Abaixo, listo os conhecimentos essenciais para ser um aspirante à vitória.

Energy attacks

            Gastam determinada quantidade da barra de energia azul, no canto inferior esquerdo da tela, para serem executados, usando o direcional em cruz (D-pad), e se dividem em escudos, rajadas paralisantes e minas.

O escudo pode ser:
 
Vermelho - defende qualquer ataque por alguns segundos, gastando uma quantia razoável de energia e sendo executado com o botão direito do D-pad.

Azul – defende qualquer ataque por alguns segundos, disparando um poderoso míssil stalker em quem lhe acerta (mesmo que você não tenha nenhum) e “roubando” a arma com a qual você for acertado e, se for atingido por uma rajada paralisante, recupera toda sua energia, possibilitando usar novos energy attacks instantaneamente. É necessária uma quantidade muito grande de energia para ser utilizado e é uma das armas mais perigosas do jogo. Execute-o segurando triângulo e apertando direita no D-pad. 

A rajada paralisante pode ser executada para frente, pressionando o direcional para cima do D-pad, ou para trás, segurando triângulo e pressionando o direcional para cima no D-pad. Seu efeito paralisa o adversário por alguns segundos e gasta quantidade razoável de energia. O adversário fica livre mais rápido quanto mais leve for o carro e quanto mais rápido pressionar qualquer botão, além disso, o primeiro ataque o deixa livre novamente, portanto, o melhor a fazer é golpeá-lo com suas armas mais poderosas ou com seus ram attacks quando paralisá-lo.

          As minas gastam pouca energia e tiram pouco dano, além de resultarem em suicídio quando sua saúde estiver muito baixa. São utilizadas com o botão direito do D-pad e, sua versão mais poderosa, segurando triângulo e apertando a esquerda no D-pad. Evite gastar energia à toa com elas, procure pelo momento mais apropriado para usá-las.

            A energia gasta com estes ataques se recupera automaticamente, e a velocidade da recuperação depende do veículo escolhido, os mais leves recuperam-se mais rápido. No modo online os energy attacks são liberados aos poucos.

Armas

Sniper
Pode destruir qualquer adversário com um só tiro, mas, requer paciência e um pouco de sorte. Não é uma arma muito prática, pois, precisa passar por três longos estágios mirando no mesmo oponente até dar um headshot. Causa pouco dano no primeiro estágio.

Napalm
O melhor a fazer é apertar o R2 novamente quando o adversário estiver no centro da mira que aparece no chão, caso tenha êxito, aparecerá o nome “Bullseye” na tela e a arma causará danos excelentes entre 50 e 60 pontos, portanto, é importantíssimo usá-la buscando sempre o Bullseye.

Remote
Causa 35 de dano e o melhor a fazer é esperar a mira ficar vermelha para que a bomba atinja diretamente o adversário. Sua detonação causa mais dano se o usuário espera a bomba piscar em vermelho depois de lançada, quando causará 50 de dano. Caso não esteja sendo atacado, vale a pena esperar, pois é bem rápido

Swarmer missle
Segure R2 até encher a barra para disparar mais mísseis de uma só vez e fique de olho no dispositivo que aparecerá no seu carro, pois, quando todas as luzes ficarem vermelhas, a arma causará grandes danos. O melhor a fazer é começar a carregar a arma quando vir que os oponentes estão próximos para já chegar com a arma prestes a disparar e evitar tomar danos enquanto carrega. Use-o também em inimigos paralisados sem precisar encher a barra.

Stalker missle
Um dos mísseis mais poderosos, causando 45 de dano e, quanto mais você encher a barra segurando R2, mais perseguidor ele se tornará, caso você dispare o míssil sem encher a barra ele sairá praticamente reto, perdendo eficiência. O ideal é carregá-lo também ao perceber a aproximação de um adversário.

Homming missle
                O míssil mais fraco e comum do jogo é perseguidor e causa 12 de dano. Bom para causar danos de longe na hora da bagunça ou em perseguições. Sua velocidade de disparo também é um ponto forte.

Fire missle
                Semelhante ao homming, porém, causa um pouco mais de dano: 16.

Shotgun
                Não gaste esta arma de maneira displicente, atirando de longe. Sua utilização deve ser feita bem próxima dos adversários, causando danos de 20, 40 ou 60 dependendo da proximidade e precisão. Aparecerá a inscrição “point blank” e o dano será de 60.

Ricochet
                O ideal é usá-la quando o oponente estiver paralisado tirando 40 de dano e fazendo-o voar pelos ares, caso queira utilizá-la em movimento, geralmente será melhor utilizá-la de outra maneira; segure o R2 até encher a barra, pois, deste modo, você pode explodir a bomba a qualquer momento, no entanto seu dano máximo cairá pela metade.

Ram attacks

Este tipo de ataque consiste apenas em atropelar o adversário, sendo mais poderoso quanto mais pesado for o “atropelador” e mais leve o “atropelado”. Atropelar enquanto estiver usando o turbo também amplia os danos e se o jogador possuir no mínimo 51% da barra de turbo (a barra amarela no canto inferior direito da tela) será possível executar um impulso rápido que ampliará ainda mais os danos do ram attack. Este impulso é executado com o sensor de movimentos do dualshock 3 girando o controle rapidamente da posição horizontal para a vertical. Os ram attacks são fundamentais no jogo, e devem ser usados constantemente, portanto, domine todas as mecânicas relacionadas a ele, inclusive o impulso, que é um pouco difícil de executar no começo.

Carros e Armas Especiais

                Os carros estão muito bem equilibrados indo dos mais velozes e menos resistentes, que recuperam  os energy attacks mais rapidamente, até os mais pesados e mais resistentes, que possuem RAM attascks mais poderosos. Confira as máquinas uma a uma, com algumas dicas para aproveitá-las melhor.

Crimsom Fury
                O carro mais veloz e menos resistente. Parece-me mais apropriado para o modo Nukes, onde é talvez a maior estrela, sendo o único que me parece realmente desfavorecido para deathmatches. Seu energy attack recupera rápido e seus especiais não possuem muito segredo, sendo um lança chamas, que causa muito dano, mas, é multo vulnerável ao escudo azul por ter um disparo contínuo que exige também uma perseguição implacável ao adversário e o alternativo, uma onda de energia pelo chão que causa 20 de dano a vários adversários simultaneamente. Seu RAM attack é quase inútil e Fury é uma das vítimas favoritas dos rammings adversários. Nunca vi ninguém ganhar deathmatches online com ele.

Kamikaze
Menos veloz, porém, um pouco mais resistente que Crimsom Fury. Seus especiais assemelham-se ao Fury, com a diferença que a onda de energia é paralisante, o que pode ser uma boa em teamdeathmatches. Seu ramming apesar de baixo, pode ser útil, mas, também é vítima bastante visada pelos rammings adversários. Sua agilidade, se bem usada, é um tormento para os adversários. É bom para fases grandes ou que exijam agilidade como Watkins Harbor por exemplo. Embora não sofra tanto quanto Fury, não costuma figurar tanto no pódio dos deathmatches.

Roadkill
Possui velocidade e resistência semelhantes ao Kamikaze, porém, seus especiais são semelhantes ao Death Warrant, consistindo em metralhadoras e mísseis ao mesmo tempo, contudo, suas variações são mais poderosas e difíceis de utilizar. Convém praticar um pouco com ele para entender como funcionam seus especiais. No site do jogo há vários vídeos, em inglês, que explicam muitas das coisas que eu falo aqui, inclusive os especiais deste carro. Ë um carro já um pouco mais apto à vitória para aqueles que lhe dedicarem tempo.

Death Warrant
                Este carro está na linha de transição entre os veículos leves  e médios. É menos veloz e mais resistente que Roadkill. Seus especiais são menos versáteis, porém, mal um terá acabado e você já possuirá outro, devido o tempo de disparo ser suficiente para praticamente recuperar outro. Opção razoavelmente equilibrada, tendendo mais para os leves e carecendo um pouco de poder ofensivo, pois, seus especiais, apesar de poderosos, são metralhadoras de dano contínuo, o que te deixa exposto a escudos azuis e acabam não causando danos grandes de maneira mais imediata. Evite usá-lo em fases muito apertadas.

Outlaw
Sua velocidade e resistência se assemelham ao Warrant, porém, seu RAM attack é mais poderoso. Seu especial também é uma metralhadora e se o usuário ficar apertando R2, ele pode disparar vários mísseis de dois tipos diferentes enquanto metralha os adversários, dependendo se o especial é o normal ou o alternativo. O grande defeito deste especial é que ele insiste em querer mirar em um oponente com saúde cheia ao invés daquele que está bem em sua frente prestes a morrer, atrapalhando bastante. Embora aparente ser um veículo médio, sua resistência e velocidade estão mais para uma faixa de transição entre leves e médios.

Roadboat
                A partir deste, entramos na faixa dos carros com peso, velocidade e RAM attacks medianos. O primeiro especial é rápido, perseguidor, ricocheteia pelas paredes, pode se dividir em 3 caso não persiga ninguém, e tira 30 de dano, sendo excelente opção para adversários prestes a morrer. O especial alternado é um imã, um pouco difícil de utilizar, porém, ao capturar um carro adversário, as opções são variadas, causando danos diversos: É possível dar um RAM attack imprensando o oponente na parede ou em outro carro, é possível lançá-lo em penhascos ou em outro adversário, causando dano aos dois, usá-lo como escudo, ou mesmo descarregar a Mega guns nele enquanto o segura. Estas opções podem causar danos catastróficos ou o adversário pode se libertar antes de receber qualquer dano. O ideal é usar o primeiro especial com mais frequência e deixar o segundo especial para situações mais pontuais.

Shadow
O primeiro especial é um largo caixão que fica ricocheteando e pode ser detonado a qualquer momento. Causa apenas 20 de dano, mas, quanto mais tempo ele ricochetear, mais os danos aumentam. O especial alternativo é a grande estrela deste carro. O caixão é atirado como se fosse um morteiro e sua explosão pode causar danos variados conforme a proximidade do oponente na hora da explosão ou se houver um choque direto. O caixão causa mais dano se permanecer mais tempo na arena podendo chegar a incríveis 140(!) de dano. Estas qualidades fazem de Shadow um excelente veículo para as fases apertadas, no entanto, o usuário deve tomar cuidado ao utilizar os especiais para não levar danos também.

Meat Weagon
                O primeiro especial é rápido e eficiente, sendo uma maca(!) perseguidora que causa 40 de dano faz o inimigo voar pelos ares (o que atrapalha um pouco para ele), porém, não acerta inimigos no ar.  O alternativo é semelhante, sendo que o usuário é quem controla a maca, manualmente, e o dano aumenta para excelentíssimos 90. Carro bom para todas as horas, devido ser muito equilibrado.

Vermim
                Mais um carro bem equlibrado. Vermim possui como arma especial um míssil que tira trinta de dano e é muito rápido. Seu especial alternativo é o mesmo míssil, porém, o jogador é quem controla, devendo colocá-lo em direção a um rival para que a mira fique vermelha, aí é só apertar R2 de novo para o míssil persegui-lo rapidamente tirando 50 de dano.

Junkyard Dog
                Destaca-se não tanto por seus especiais, mas, por combinar um RAM attack pesado com uma facilidade de guiar mais próxima de carros médios. É uma excelente opção para deathmatches, sendo um dos mais escolhidos.

                                                                                    Sweet Tooth
              O primeiro especial é um míssil perseguidor que tira 40 de dano e atravessa paredes. Assim que der respawn, pode ser bom olhar em volta para procurar adversários à beira da morte e acertá-lo de longe. Seu especial alternativo é um dos mais versáteis e bacanas do jogo além de exigirem prática. O furgão se transforma em um robô podendo correr e voar. Correndo é possível dar impulso com o turbo para dar poderosos RAM attacks, voando, o veículo consumirá o turbo aos poucos podendo “cair” com força no chão e disparando uma onda de energia pelo chão que exige 51% de turbo para ser utilizada. O robô só volta a virar o clássico furgão após arremessar uma “cabeça” que tira 20 de dano. Este especial necessita de um bom julgamento para não ser usado de maneira leviana. Além disso, o furgão é duro de guiar e possui alta resistência e ramming. O especial alternativo, quando bem utilizado, acaba compensando a deficiência de agilidade em determinadas fases.

Darkside
                O carro com o melhor RAM attack e resistência. É bem ruim de manobrar e seus especiais são um impulso (para dar RAM attack), uma metralhadora para a qual deve-se manter o R2 pressionado e apertar o R3 para mudar o alvo e por fim, algumas minas. O ideal é utilizar a metralhadora mais constantemente e utilizar o especial que dá um impulso apenas em situações pontuais. Vale a pena paralisar o oponente para dar RAM attacks também, pois o dano é bem alto. Fases apertadas podem parecer uma roubada para ele, devido a dificuldade de manobrar, mas, na verdade, possibilitará muitos bons momentos para RAM attacks. Pular para escapar de seus rammings também não adiantará, devido a sua altura.

Reaper
                Um grande vencedor de deathmatches, por pontos, devido causar muitos danos. Seu primeiro especial é uma serra, não perseguidora, que fica em chamas quando o usuário empina a moto e causa monstruosos 150 de dano, o ataque mais poderoso do jogo. Sua utilização mais eficiente se dá paralisando o adversário, parando a moto com a ajuda do freio (bola) se necessário, mirando manualmente e atirando. Para adversários mais leves como Crimsom Fury, Kamikaze, Talon, Roadkill e o próprio Reaper, este ataque é one hit Kill, ou seja; acertou, matou. Este veículo recupera energiy attacks muito rápido, o que favorece esta estratégia.  O especial alternativo é uma bazuca que deve ser pouco utilizada por deixar reaper parado por um tempo. O defeito óbvio deste veículo é não permitir RAM attacks e ter baixíssima resistência. Assim que os adversários te avistarem, vão te perseguir como se você fosse água no deserto para te atropelar e em muitos casos é one hit Kill para você. Acostumar com este veículo exige tempo, mas, é compensador para quem tiver paciência para morrer de todas as maneiras possíveis várias vezes.

Talon
                Um helicóptero que faz sua estreia no jogo. Seu primeiro especial é uma metralhadora que é eficiente no multiplayer offline mas, pode ser roubada no online, devido limitar seus movimentos e te deixar exposto. O alternativo é um imão semelhante ao do Roadboat que peca também por limitar os movimentos, deixar exposto, e ser mais difícil de utilizar. A melhor estratégia com este veículo é memorizar os pontos dos mapas onde existe mísseis do tipo Power e Stalker e pipocar os adversários de pertinho usando os escudos (ele recupera energy attacks bem rápido). Esta tática é tão apelona que por vezes este veículo é proibido nas salas, pois desequilibra muito nas mãos de bons jogadores.

Warthog
                Está mais bizarro do que nunca, visualmente falando. É razoável de dirigir e bem resistente, mas, é muito lento. Seu especial faz o tanque empinar o que permite causar dano ao passar por cima do adversário. O dano começa em 50 e aumenta em 10 cada vez que você atropela de novo. O outro especial é uma raja rasteira mais útil quando tiver um “bolo” de jogadores em sua frente ou prédios entre você e sua vítima. Este veículo é mais indicado para fases apertadas devido sua baixa velocidade e seu poder de ramming e especiais. Diablo Pass também pode ser uma boa fase para ele, principalmente pelo trecho da ponte.

Axel
                Veículo clássico e bizarro. É rápido e possui uma habilidade exclusiva: um salto gigantesco, bem mais alto que dos outros veículos, o que possibilita cruzar as fases rápida e facilmente. Seu especial é semelhante ao do warthog, permitindo passar por cima dos adversários e causando danos do mesmo modo. O alternativo é a clássica onda de energia pelo chão que causa danos baixos mas, permite acertar vários oponentes de uma vez. Este veículo é interessante para vários tipos de fase, pois, seu especial compensa sua deficiência  para receber e efetuar RAM attacks.

O bizarro Axel está de volta.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Guianálise: Twisted Metal - Parte 1




Twisted Metal deu as caras no Playstation 3 em 2012 e as batalhas entre veículos armados voltaram em sua melhor forma. A distribuição dos comandos pelos botões do Dualshock 3 manteve bastante da jogabilidade que consagrou a série e o game agora está com um visual bem mais bonito, repleto de elementos do cenário sendo destruídos em altas velocidades.  Temos em torno de oito grandes arenas para as disputas, porém elas podem ser divididas em setores menores de acordo a preferência do jogador. A trilha sonora também se destaca com muito metal e um tema grudento que você não esquecerá nunca. A cereja do bolo é a possibilidade de personalizar os carangos através do site oficial: twistedmetal.com.

E aí, o que acharam do meu tunning?


Modos de jogo e Online

O jogo trouxe uma campanha bem elaborada com cutscenes sombrias, em live action mas, o grande atrativo do game é sem dúvida a experiência multiplayer, seja offline, para até quatro jogadores com tela dividida, ou online, jogando sozinho ou com um amigo também em splitscreen, ou seja, é possível que duas pessoas joguem online no mesmo console, ao mesmo tempo, o que por si só já é um grande atrativo nesta geração, um tanto carente em multiplayers face a face. 


O online é bom para caramba!

Entre os modos de jogo, temos o clássico Deathmatch, onde vence aquele que matar mais ou marcar mais pontos ao danificar os adversários, o Teamdeathmatch onde os jogadores são divididos em dois grupos para ver qual grupo mata mais adversários, o Hunted, modo muito bacana onde um jogador é escolhido aleatoriamente para ser perseguido (hunted) por todos os outros que devem matá-lo para marcar um ponto e se tornarem o novo hunted o único que marca pontos por destruir qualquer dos adversários. No modo Last Man Standing, ao ser destruído, o jogador é eliminado, sendo vitorioso o último jogador que permanecer vivo. No modo Nukes, os jogadores são divididos em duas equipes, que devem capturar  o líder da equipe rival e sacrificá-lo em um lançador de mísseis(!), que deve ser guiado em direção a uma estátua da equipe rival. Este modo é divido em turnos de ataque e defesa.

O modo online, principal atrativo desta versão, sofre com algumas dificuldades para se conectar às salas, e com “hosts” dorminhocos, um dos jogadores, que fica responsável por definir o modo de jogo e a arena da disputa, que por vezes, vão te fazer esquentar a cabeça na hora da jogatina. As salas têm um limite de 15 jogadores por vez e, em geral, devem ter um mínimo de 6 jogadores para iniciar a partida. Em geral, não há uma quantidade muito grande de pessoas online. O modo Nukes é o mais prejudicado por este fato, pois é comum haver poucas salas dedicadas a ele e é fundamental que os jogadores saibam jogá-lo, pois é um pouco complicado no início, fazendo com que alguns players abandonem a sala com pouco tempo de jogo.
Há também um acúmulo de pontos no modo online que serve para destravar os veículos apenas neste modo. Embora haja alguns empecilhos, a experiência online é muito boa e vai garantir muitas horas de diversão. 

Uma verdadeira motosserra! Dã...


                Por fim, este Twisted metal certamente agrega enorme valor à lista de exclusivos do PS3, sendo uma excelente opção de game multiplayer, online e offline, desta geração, até mesmo pelo seu gameplay não muito comum, que não envolve corridas, mas, batalhas em arenas entre veículos variados. Possui alguns problemas no online que não chegam a comprometer mas, que podem irritar um pouco e sua campanha single player cumpre muito bem o seu papel embora claramente não seja o foco do jogo. Na parte 2, farei  um pequeno guia para se dar bem no jogo.